A proposta do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) de implantar 47 pórticos de pedágio com o sistema Free Flow nas rodovias do interior paulista gerou uma onda de resistência nas cidades afetadas. A Rodovia Abrão Assed, que liga Ribeirão Preto à Cajuru, é uma das que estão no planejamento para receber o pedágio.

O prefeito de Serrana, Léo Capitelli, destaca que “essa discussão vai além das barreiras partidárias, pois é algo que vai mexer de forma contundente com a vida da população regional”. Sua afirmação reflete a união de vozes em torno de uma causa comum: proteger os interesses das comunidades locais. Capitelli argumenta que a implementação do pedágio representa um entrave ao desenvolvimento de Serrana e das cidades que dependem dessa rota para acessar Ribeirão Preto.

Léo capitelli, prefeito de Serrana

“Temos cerca de 15 mil pessoas que trabalham em Ribeirão Preto e que poderão perder seus empregos devido ao alto custo do transporte”, alertou.

No último dia 25 de março, Capitelli se uniu aos prefeitos Marcos Bazilio, de Santa Cruz da Esperança, e Alex Moretini, de Cajurú, em um ato de protesto em São Paulo, buscando sensibilizar as autoridades estaduais sobre as consequências negativas da instalação do pedágio.

Além das manifestações em São Paulo, Capitelli também esteve em Brasília no mesmo dia, reunido com a bancada paulista da Câmara dos Deputados. O objetivo da visita foi pedir apoio na luta contra a instalação do pedágio na Rodovia Abrão Assed.

A preocupação com a carga tributária já elevada no Brasil se torna um ponto crucial na discussão. “É mais um custo no bolso do cidadão, que já não aguenta mais tantos tributos”, conclui Léo Capitelli.